3,522 research outputs found

    Alternative species for the forest industry as forms of diversify the landscape

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    Together the forest and industrial activities within the Portuguese forest sector have a great importance in the national economy. The most used wood species in Portugal for industry (wood panel, sawmill, wood crates) are pine and eucalypt, which leads to extreme dependence and competition between the various industries for the same material, and thus unsustainable pressure on these forest resources. This is one of the causes of the decrease of pinewood area in recent years. On the other hand, this dependence leads to extensive areas of forest monocultures and, subsequently, increased risk of the forest fire propagation. This work intends to stimulate the diversification of the wood products used in the national industry of pulp and to provide a pulp with appropriate characteristics for incorporation as fibber for paper reinforcement. At the level of forest producers, the use of this prime-material would increase competitiveness among tree species and revitalization of less favoured rural areas and, turning them into a possible solution for the lack of wood and an incentive to the reforestation of these areas. Wood from species Cupressus sempervirens and Cupressus arizonica, Acacia delbata and Acacia melanoxylon were analysed. Content of extractives and of Klason lignin, fibre length and coarseness were determined. Representative wood samples from Pinus pinaster grown in Portugal and from Pinus sylvestris grown in Finland were used as reference. The wood from Cupressus sempervirens showed lower Klason lignin and a fibre quality that appears to be more adequate to pulp and paper. Acacia species, with their relatively short, flexible and collapsible fibres, have potential to produce papers with good relationships light scattering/tensile strength and smoothness/tensile strength, at low energy consumption in refining. The studied acacia species showed slightly better performance in pulping than the Eucalyptus globulus sample used as a comparison

    Os usos e abusos das ciências naturais pela história ambiental: interdisciplinaridade, diagnósticos e reflexões

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    Este artigo propõe entender como os fatos científicos adentram no escopo conceitual utilizado pelo historiador ambiental, levando-se em conta os possíveis abusos, em duas matrizes de interpretação: a primeira chamamos de diagnóstico estrutural e a segunda de diagnóstico epistemológico. O foco principal é a questão do anacronismo, investigada em obras de três autores de renome nesta disciplina histórica. Exploramos aquilo que consideramos uma deficiência no arcabouço teórico e metodológico da história ambiental e promovemos uma aproximação maior com a história das ciências

    Antropofagia Cultural Brasileira e Educação Ambiental – a construção da reciprocidade antropofágica no Brasil a partir do contexto latino-americano

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    Este texto tem como objetivo refletir sobre as contribuições da Antropofagia Cultural Brasileira, em sua vertente pós-semana de Arte Moderna de 1922, para um repensar da cultura, da política e da educação no Brasil a partir de sua inserção no contexto latinoamericano. Este movimento cultural, que teve como um de seus principais articuladores o brasileiro Oswald de Andrade, e que terá sua obra como principal fonte de referência neste texto, será tomado como um movimento que busca romper com as velhas e desgastadas práticas da cópia e da imitação de hábitos e de costumes europeus pelas elites intelectuais e políticas latino-americanas em geral, e brasileiras em particular. As proposições do Movimento Antropofágico Brasileiro tiveram vários e efetivos desdobramentos que acabaram influenciando a sociedade nacional em seus aspectos políticos, econômicos, sociológicos, antropológicos. Enfim, pode-se dizer que este movimento foi um marco na produção cultural brasileira no sentido de buscar romper com a prática da imitação, da cópia e da desvalorização dos aspectos relacionados aos saberes e fazeres dos povos nativos nacionais e latino-americanos. Este texto fará uma abordagem destas repercussões da antropofagia Cultural Brasileira a partir de uma perspectiva intercultural. Perspectiva, esta, que busca não a anulação, mas, sim, a interrelação entre as diferentes culturas e suas formas de manifestação na sociedade latinoamericana em geral e brasileira em particular

    Utilização potencial do lenho de Acacia melanoxylon a crescer em povoamentos puros ou mistos com Pinus pinaster pela indústria florestal portuguesa

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    A Acacia melanoxylon R. Br. (acácia-austrália ou austrália) cresce bem em Portugal, em povoamentos puros ou mistos com Pinus pinaster Aiton, ainda que apresente fortes constrangimentos ecológicos e legais. Apesar de algumas dificuldades, por exemplo na secagem, a madeira de austrália é usada em mobiliário e produtos manufacturados devido, principalmente, à sua textura e cor escura. Pode também ser usada para pasta, sendo plantada em muitos países com esse propósito juntamente com Acacia mangium e A. dealbata. O seu potencial papeleiro tem sido estudado por vários autores (CLARK et al., 1991; GUIGAN et al., 1991; FURTADO, 1994; GIL et al., 1999; PAAVILAINEN, 2000; SANTOS et al., 2002; SANTOS et al., 2006). A indústria florestal em Portugal depende fortemente do pinheiro-bravo e do eucalipto, com a consequente competição negativa, entre as várias indústrias, para a mesma matéria-prima. Em Portugal existem muitos povoamentos espontâneos com acácia, nomeadamente A. dealbata e A. melanoxylon. Enquanto a A. dealbata é considerada um problema ecológico, a A. melanoxylon não o é e está bem adaptada às condições portuguesas. Por este motivo poderá ser considerada uma espécie produtora de matéria-prima alternativa das serrações e da indústria papeleira, e poderá evitar largas áreas de monocultura e minimizar o risco de incêndio. O acréscimo anual em diâmetro da acácia (0,89 cm.ano-1) excede o do pinheiro-bravo (0,58 a 0,85 cm.ano-1) (TAVARES et al., 2004) e aproxima-se do eucalipto (0,84 a 0,96 cm.ano-1) (TOMÉ et al., 2001). As propriedades da madeira sólida de acácia (Massa volúmica média - 650 kg.m-3 ± 75, Tensão média de rotura à flexão ± sd - 146 N.mm-2 ± 24, Módulo de elasticidade médio ± sd - 14200 N.mm-2 ± 2160 e Tensão média de rotura à compressão axial ± sd - 61 N.mm-2 ± 7) permitem considerá-la uma espécie alternativa ao pinheiro-bravo (630 kg.m-3 ± 75, 130 N.mm-2 ± 33, 10500 N.mm-2 ± 3590 e 47 N.mm-2 ± 10) (MACHADO e CRUZ, 2005). As madeiras de pinheiro-bravo e de acácia podem ser, em geral, classificadas como de fraca a média densidade, de média resistência e rigidez. A qualidade do pinho é muito variável, sendo o seu potencial reconhecido a partir de dados provenientes de povoamentos de elevada qualidade (MACHADO e CRUZ, 2005). Relativamente ao potencial papeleiro, para uma dada resistência à drenagem (30 ºSR), os papeis produzidos a partir de acácia apresentam densidades aparentes mais elevadas que as de eucalipto (0,80 to 0,66 g/cm3) (SANTOS et al., 2004). Isto é devido à menor massa linear e mais elevada flexibilidade e colapsabilidade das suas fibras (SANTOS et al., 2006). Apesar do ligeiramente maior comprimento de fibra, esta produz papeis com boa relação entre a dispersão de luz e a lisura, ainda com boa resistência à tracção e a baixos níveis de consumo de energia na refinação. Este comportamento demonstra que as fibras de acácia apresentam um potencial de utilização interessante, pelo menos quando usadas juntamente com fibras de eucalipto na produção de papel para impressão e escrita. Este artigo diz respeito à análise do potencial da acácia como fonte de matéria-prima para a indústria Portuguesa (como madeira sólida e pasta e papel), reunindo informação da gestão florestal, da qualidade da madeira e da fibra. Será usado conhecimento adquirido em projectos de investigação anteriores e resultados preliminares da investigação em curso sobre A. melanoxylon proveniente de povoamento mistos (com P. pinaster) e puros, no norte de Portugal

    Avaliação da qualidade do papel produzido com fibra de Acacia spp

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    Com o presente trabalho pretende-se aprofundar o conhecimento sobre o potencial papeleiro da madeira de Acacia melanoxylon e Acacia dealbata. Para efeitos de posicionamento relativo das matérias primas, utilizaram-se aparas industriais de Eucalyptus globulus. A transformação da madeira em pasta foi realizada através do processo ao sulfato. O comportamento global das três espécies nos processos de cozimento e branqueamento é semelhante. No entanto, face à amostra de Eucalyptus globulus usada, a Acacia melanoxylon exibe um rendimento em pasta ligeiramente superior, o que está de acordo com os teores de lenhina e extractivos das madeiras. Para avaliar o potencial das pastas branqueadas na produção de papel, estas foram submetidas ao processo de refinação, em PFI, tendo-se obtido suspensões de pastas com resistência à drenagem crescentes. Posteriormente, caracterizou-se a suspensão fibrosa e o potencial papeleiro. Para o mesmo nível de refinação, os papéis produzidos com fibras de acácia apresentam valores superiores de lisura, índice de tracção e índice de rebentamento. Por outro lado, as fibras da Eucalyptus globulus apresentam maior resistência intrínseca e têm potencial para produzir papeis mais resistentes, embora à custa de maior consumo de energia na refinação. Para um dado nível de resistência mecânica, as características ópticas dos papéis são semelhantes

    Ciencias sociais como metodologia do ensino de currículos CTS

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    O diálogo entre Ciências Sociais e Ciências da Natureza na abordagem de currículos CTS ainda é muito tímido em publicações sobre Educação em Ciências. Neste trabalho são apresentados referenciais de contexto, no âmbito da história social da Ciência e da Tecnologia, que podem contribuir para uma metodologia de ensino mais ampla e crítica sobre os determinantes e as contradições do processo de evolução da C&T. Dentre os referenciais dos resultados identificamos: controle social, político, econômico, ético e de gestão e mercado da C&T. Esses são alguns dos elementos essenciais das Ciências Sociais para uma educação CTS de pensar complexo para orientar as necessidades sociais relacionadas à C&T em uma sociedade em transformação

    Agroecologia e desenvolvimento sustentável.

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    O desenvolvimento sustentável tem suas bases conceituais assentadas na Agenda XXI de 1992, que será revisitada na Rio +20, em junho de 2012, como resultado do pacto firmado pelas Nações Unidas com o mundo, para enfrentar os desafios socioambientais e econômicos decorrentes da crise mundial iniciada na década de 1970. Assim, nos últimos 20 anos, todo o sistema econômico vem tentando se ajustar ao que é denominado desenvolvimento sustentável

    Aroeira, cultura e agricultura: reflexões que embasam a necessidade de uma educação ambiental rural para uma percepção social agroecológica.

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    bitstream/item/35351/1/documento-245.pd

    Sustainability: a new paradigm for the law

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    Em função dos novos movimentos transnacionais, da configuração da sociedade de risco global e do esgotamento da liberdade como paradigma do direito, o objetivo deste artigo é estabelecer alguns elementos científicos e teóricos sobre a possiblidade de constituir a sustentabilidade (social, ambiental, econômica, ética, jurídico-política1) em um novo paradigma, consolidando-se como paradigma indutor das relações sociais (para a empatia e a solidariedade) política-jurídica-econômicas. O texto procura demonstrar que a sustentabilidade deverá se consolidar como um novo paradigma do direito e que deverá coabitar com os paradigmas modernos. O atual cenário transnacional da atualidade, caracterizado como uma complexa teia de relações políticas, sociais, econômicas e jurídicas, no qual emergem novos atores, interesses e conflitos, nos faz perceber que o direito gênese da sustentabilidade terá que ser vocacionado e aplicado em escala planetária (esférico), por meio de vias democráticas que possibilitem a dialética dos direitos locais, nacionais, internacional e supranacional, e a harmonização dos diversos sistemas axiológicos, pressupondo que se assegure a vida por meio (esfera/globo) da defesa do meio ambiente e seu entorno, e se a dignifique por meio da inclusão dos aspectos sociais, proporcionando um crescimento distributivo dos aspectos econômicos.Based on the new transnational movements, the configuration of the global Risk Society, and the exhaustion of freedom as a paradigm of the law, this paper aims to establish some scientific and theoretical elements on the possibility of constituting sustainability (social, environmental, economic, ethical, legal and political) into a new paradigm, establishing itself as a model inducer of political, legal and economic social relationships (for empathy and solidarity). The text seeks to demonstrate that sustainability should be consolidated as a new paradigm of law, and should coexist with modern paradigms. Today’s transnational scenario, characterized as a complex web of political, social, economic and legal relations in which new actors, interests and conflicts are emerging, leads us to perceive that the law genesis of sustainability will have to be vocational and applied on a global (spherical) scale, through democratic means that enable a dialectic of local, national, international and supranational rights, and the harmonization of different axiological systems, assuming that life is assured through (sphere/global) the defense of the environment and its surroundings, and is dignified through the inclusion of social aspects, providing a distributional growth of the economic aspects

    Despojo, ecosistemas y salud

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